terça-feira, 7 de julho de 2015

Lentamente nos invade.
Nos pega despercebidamente.
Ocupa a posição guardada à uma alma.
Alma não necessariamente gêmea.
Alma que compreende, transborda...

Vagarosamente percebe os defeitos.
E os supera com as sutís perfeições.
É sentido nos detalhes, no toque, no beijo, no olhar...
Não se declara, não se jura, não se grita.
Se sente, mesmo quando ausente.

Amor não é moldado pra ninguém.
Nem inventado.
Muito menos soldado de alguém.
Alguém que é apenas amado.
Sutilmente cativado.

Nasce calmo.
Vive enquanto borbulha.
Morre.
Ou precisa ser morto.
Nasce outro.

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