quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

No fim, estamos mesmo sozinhos.
Ninguém será totalmente fiel a você. Ninguém te respeitará todo o tempo. Nem sempre haverão ouvidos dispostos ou abraços abertos.
Quem sempre lhe ouvirá, lhe consolará e de fato lhe entenderá será você mesmo.
Não há amigo, parente, irmão, pai ou mãe que lhe compreenderá em todas as frases e fases.
Por isso, cuide sempre muito de você. Do seu interior, da sua mente, da sua paz.
É ela que de fato lhe guia, lhe aconselha e até lhe ouve.
Seja você o seu maior amor!

terça-feira, 16 de janeiro de 2018

16 de janeiro de 2018.
Verão, férias e muito calor.
Buscávamos formas de nos refrescar.
Decidimos ir a um rio. Lugar agradável, com pedras, pequenas correntezas e, logo abaixo, um local onde a água represava.
Sentamos em algumas pedras, curtíamos a água que corria.
Não demorou muito para surgirem dois garotinhos de aproximadamente 7 anos.
Ambos felizes, procurando maneiras diferentes de aproveitarem o rio.
Naquele mesmo instante me passou pela cabeça os questionar se os mesmos sabiam nadar, mas acabei deixando pra lá.
Minutos depois ouço minha tia dizendo meio assustada: acho que ele está se afogando.
Levantei e olhei em direção aos meninos. De fato, um deles estava na parte onde a água estava represada se debatendo.
Nesse momento o mundo para e ao mesmo tempo passa muito depressa. Eu pensei em pular para socorrer ele, mas ao mesmo tempo me bateu um desespero por não conhecer o local onde ele estava. Passou pela minha cabeça ambas cenas: o sucesso no socorro e o desespero, meu e dele, por não conseguir sair dali.
Foram segundos desesperadores, onde uma decisão poderia mudar vidas.
A razão me impedia de ir, mas a emoção tomou conta de mim e só não me fez pular naquela água porque no mesmo momento apareceu o tio do menino que, aparentemente, já conhecia o local.
Apesar de todo o desespero, o menino foi salvo antes mesmo de começar a se afogar de fato.
Depois disso, minha mente não parou: lembrava da cena e da escolha que eu deveria ter feito em segundos, caso o tio do garoto não tivesse aparecido.
Refleti muito e ainda estou refletindo em como nossas decisões precipitadas ou atrasadas podem destruir tudo.
E assim é nosso dia a dia, nossa vida. São decisões que podem não trazer oportunidades de volta. Decisões que podem salvar destinos ou simplesmente destruí-los.
Que saibamos ouvir a razão, mas dar voz também à emoção.
A vida é um sopro!